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quarta-feira, 12 de outubro de 2016


 A adopção de um animal e os seus quês!


Quem nunca teve , como primeira ideia, ao despertar depois de uma boa noite de sono, ter um animal de estimação?
 O sorriso provocado pela ideia, causadora de um bem estar e liberdade de espírito, pode ser sem duvida momentânea. No trabalho e até mesmo na vida social com os amigos surge a vontade de partilhar o gosto por adquirir um animal .
 Por norma após expor a ideia temos um feedback muito positivo,tal como, "que atitude bonita!", "acho muito bem!" , "mas vais comprar ou adoptar?" 
 Perante estas questões começa aqui a ideia a tornar-se seria e responsável.Seja qual for a opção que possamos estar prestes a tomar, será sempre uma atitude séria, visto que vamos acolher um ser vivo que tem sentimentos, necessidades, vontades e personalidade própria.
 Qualquer animal não pode NUNCA ser visto como um objecto!!!
 Os primeiros passos a dar será, ponderar se temos um lar com as necessárias condições para o novo membro da família, fazer um retrospectiva séria e consciente se somos verdadeiramente capazes de fazer uma genuína troca  de sentimentos, tal como, trocar amor, amizade, disponibilizar o tempo necessário para o bem estar desse novo amigo. 


Penso que, antes de tomar uma decisão definitiva, há um trabalho muito importante a fazer que é, "que tipo de animal pretendemos?", "qual raça?", "qual o tamanho?"...
 Não tome qualquer decisão sem antes passar por todos estes, e mais alguns possíveis, passos aqui referidos.
 Infelizmente, por falta de verdadeira consciencialização, há muitas pessoas que após alguns meses ou até anos, começam a encarar este membro da família como um entrave ou até mesmo como uma "prisão" ! Outros há que, por falta de informação ou até mesmo mera maldade, praticam o abandono do seu "maior e verdadeiro amigo", alegando motivos nos quais eles pensam acreditar serem verdadeiros!!! Refiro-me, por exemplo, aquando do nascimento de um filho. A falta de informação verdadeira provoca este tipo de atitudes tristes:
 -"Não posso ter um cão, gato, etc...em contacto com o meu filho, pois pode transmitir doenças, morder ou arranhar, etc..."
 No intuito de desmistificar este assunto um grupo de cientistas finlandeses efectuaram um estudo onde provaram que esta situação é um mito, a questão dos pêlos dos cães e gatos provocarem alergias às crianças. O teste foi realizado a um grupo de crianças do qual umas conviviam com animais e outras não. A conclusão a que os cientistas finlandeses chegaram foi de que 50% dessas crianças as que tinham convívio diário com animais apresentaram uma tendência muito mais reduzida a este tipo de situações, entenda-se, alergias.
 Outra situação real, consiste num teste realizado a 191 pessoas, numa faixa etária completamente diferente, entre 60 e 80 anos. Indivíduos esses portadores de colesterol alto, diabetes e pressão sanguínea alta. 40% dessas pessoas tinham um cão, constatou-se que viviam até um ano ou mais do que aquelas que não o tinham, pois o convívio com o animal diminui o stress e ajuda na interacção social. Essa referida diminuição surge devido ao convívio com o próprio animal, sendo de alguma forma um efeito terapêutico, assim como a interacção social surge pela "obrigação" de passear o animal, levar a rua das suas necessidades, as idas ao veterinário, etc...o que leva à redução de um possível isolamento dessas pessoas em suas casas, estimulando sim o convívio com outras pessoas, a frequência de locais públicos, em suma, a potenciação de socialização.






 A adopção de um animal acarreta custos, como seja, a sua alimentação, as idas ao veterinário,  brinquedos, ou até mesmo locais onde necessite deixá-lo em segurança e bem acompanhado, refiro-me a hotéis para animais ou o serviço de um pet sitter credenciado seja por motivo de ferias (o ideal seria leva-lo consigo) ou motivos de deslocação pontual profissional. 
 Relativamente à alimentação e alojamento existem inúmeras opções ao nosso dispor, cabendo a cada um de nós ter a capacidade de identificar a realidade do "nosso bolso", sem qualquer constrangimento ou prejuízo do orçamento mensal.  




     Adopte sim, em consciência !!! Não caia no erro das modas !!!

1 comentário:

  1. É sempre importante falar sobre este assunto, sobretudo pela época que se avizinha, o Natal.
    Época onde tantas aquisições, ou adopções se fazem de forma leviana, pois é "engraçado" levar um animal para casa!!!

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